A arqueologia pública e as novas maneiras de narrar o passado

Contenido principal del artículo

Rebeca Ribeiro Bombonato

Resumen

Ao longo dos anos, a arqueologia ganhou muitas faces, tem dialogado com diferentes disciplinas e saberes e incorpora os mais diversos participantes. Um dos participantes protagonistas frente à arqueologia são os povos indígenas, cujos conhecimentos e cosmologias são raramente considerados. Os museus se inserem neste relacionamento como zonas de contato entre indígenas, pesquisadores e sociedade. Tais zonas se mostram fundamentais para a divulgação de conhecimentos produzidos através de pesquisas colaborativas entre povos indígenas e arqueólogos – dando assim uma nova face para a arqueologia pública. Este artigo realiza uma revisita ao papel que a arqueologia assume frente à sociedade, e principalmente sobre a participação de povos indígenas na geração de novos conhecimentos. São trazidos casos em museus brasileiros para exemplificar as diferentes ações em colaboração, de forma que a arqueologia pública ao mesmo tempo que busca alcançar diferentes segmentos da sociedade, é alcançada por indígenas que assumem o protagonismo de suas histórias.

Detalles del artículo

Cómo citar
Ribeiro Bombonato, R. (2023). A arqueologia pública e as novas maneiras de narrar o passado. Revista De Antropología Del Museo De Entre Ríos, 7(2), 83–89. https://doi.org/10.5281/zenodo.7839207
صندلی اداری
Sección
Artículos de investigación

Citas

Anyon, R., Ferguson, T. J., Jackson, L., Lane, L. & Vicenti, P. (1997). Native American oral traditions and archaeology: issues of structure, relevance, and respect. En N. Swindler, K. E. Dongoske, R. Anyon & A. S. Downer (Eds.), Native Americans and archaeologists: stepping stones to a common ground (pp. 77-87). Walnut Creek, CA: AltaMira Press.

Atalay, S. (2006). Indigenous Archaeology as Decolonizing Practice. American Indian Quarterly 30 (3/4), 280-310.

Breglia, L. C. (2007). Engaging local communities in archaeology: observations from a Maya site in Yucatán, México. En J.H. Jameson, & S. Baugher (Eds.), Past meets present: archaeoloists partnering with museum curators, teachers, and Community groups (pp. 89-99). New York: Springer.

Cowell-Chanthaphonh, C. (2009). The archaeologist as a world citizen. En L.Meskell (Ed.), Cosmopolitan Archaeologies (pp. 140-165). Durham/London: Duke University Press.

Cowell-Chanthaphonh, C. & Ferguson, T. J. (Eds.) (2008). Collaboration in archaeological practice: engaging descendant communities. Lanham: MD.

Cunha Lima, S. & Andréa Silva, F. (2021). Colaboração em Museus: a participação de mulheres asurinis na definição dos critérios de restauração de vasilhas cerâmicas produzidas pelas suas ancestrais. Museologia & Interdisciplinaridade, 10(19), 290-304.

Cury, M. X. (2015). Dimensão pública da Arqueologia: contribuições dos museus. En P. P. A. Funari, J. B. Campos & M. H. S. G. Rodrigues (Orgs.), Arqueologia pública e patrimônio: questões atuais (pp. 327-352). Criciúma: UNESC, 2015.

Cury, M. X. (2016). Museus e indígenas – saberes e ética, novos paradigmas em debate: Introdução. En M. X. Cury (Org.). Museus e indígenas: saberes e ética, novos paradigmas em debate (pp. 12-20). São Paulo: Secretaria da Cultura/ACAM Portinari/Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.

Ferguson, T. J. (2003). Anthropological archaeology conducted by tribes: traditional cultural properties and cultural affiliation. En S. D. Gillespie, & D. L. Nichols (Eds.), Archaeology is anthropology, Archaeological papers of the American Anthropological Association, 13, 137-144.

Funari, P. P. A. & Bezerra, M. (2012). Public Archaeology in Latin America. En R. Skeates, & C. McDavid (Eds.). The Oxford handbook of Public Archaeology (pp. 100-115). Oxford: Oxford University Press.

Funari, P. P. A. (2004). Public archaeology in Brazil. En N. Merriman (Ed.), Public Archaeology (pp. 202-210). New York: Routledge.

Garraffoni, R. S. (2017). Apresentação - Arqueología pública: diálogos sobre experiências e práticas no Brasil. En J.B. Campos, M.H.S.G. Rodrigues, & P.P.A. Funari (Orgs.). A multivocalidade da Arqueologia Pública no Brasil: Comunidades, práticas e direitos (pp. 27-31) Criciúma, SC: UNESC.

Gnecco, C. (1995). Práxis Científica en la periferia: notas para una historia social de la Arqueologia colombiana. Revista Española de Antropología Americana, 25, 9-22.

Hamilakis, Y. (2016). Decolonial archaeologies: from ethnoarchaeology to archaeological ethnography. World Archaeology, 48 (5), 678-682.

Hall, S. (2004). A identidade cultural na pós-modernidade. 9. ed. Rio de Janeiro: DP&A.

Jones, A. (2009). Into the future. En B. Cunliffe, C. Gosden & R. A. Joyce (Eds.), The Oxford handbook of Archaeology (pp. 89-114). Oxford: Oxford University Press.

Lima, L. P. (2009). Arqueologia Pública definições e ações plurais, depoimento. En L. Domínguez, P. P. A Funari, A. V. Carvalho & G. B. Rodrigues. (Org.), Desafios da Arqueologia (pp. 220-225). 1ed. Erechim: Habilis.

Little, B. J. (2012). Public benefits of Public Archaeology. En R. Skeates & C. McDavid (Eds), The Oxford handbook of Public Archaeology (pp. 395-413). Oxford: Oxford University Press.

Little, B. J. (2007). Historical Archaeology: why the past matters. Walnut Creek: Left Coast Press.

McGimsey, C. R. (1972). Public archaeology. Nova Iorque: Seminar Press.

Meneses, U. T. B. (2000). Educação e museus: sedução, riscos e ilusões. Ciências & Letras. Revista da Faculdade Porto-Alegrense de Educação, Ciências e Letras, 27, 92- 101.

Merriman, N. (Ed.). (2004). Public archaeology, New York: Routledge.

Richardson, L-J. & Sánchez, J. A. (2015). Do you even know what public archaeology is? Trends, theory, practice, ethics. World Archaeology, 47(2), 194-211.

Saladino, A. (2017). Museus e Arqueologia: algumas reflexões. Cadernos de Sociomuseologia, 10, 89-112.

Shanks, M. (2008). Postprocessual archaeology and after. En R. A. Bentley, H. D. G. Maschner & C. Chippindale (Eds.), Handbook of Archaeological Theories (pp. 133- 144). Lanham: AltaMira Press.

Silva, F. A. (2016). Leva para o museu e guarda: uma reflexão sobre a relação entre os museus e povos indígenas. En M. X. Cury (Org.), Museus e indígenas: saberes e ética, novos paradigmas em debate (pp. 71- 79). São Paulo: Secretaria da Cultura/ACAM Portinari/ Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.

Smith, L. (2004). The repatriation of human remains: problem or opportunity? Antiquity, 78 (300), 404-413.

Tega, G., Calippo, F. & Bezerra, M. (2017). Comunicando a arqueologia: discutindo o papel da sociedade de arqueologia brasileira. En J. B. Campos, M. H. S. G. Rodrigues, & P. P. A. Funari (Orgs.), A multivocalidade da Arqueologia Pública no Brasil: Comunidades, práticas e direitos (pp. 208-225). Criciúma, SC: UNESC.

Watkins, J. (2012). Public archaeology and indigenous archaeology: intersections and divergences from a native American perspective. En R. Skeates, & C. McDavid (Eds.), The Oxford handbook of public archaeology (pp. 659-672), Oxford: Oxford University Press.

Weil, S. E. (1990). Rethinking the museum and other meditations. Washington D.C: Smithsonian Institution Press.

Wheeler, R. E. M. (1954). Archaeoloy from the Earth. London: Penguin Books.

Woodward, K. (2014). Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. En T. T. Silva, S. Hall & K. Woodward (Eds.), Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais (pp. 7-72). 14. ed. Petrópolis: Vozes.

فروشگاه اینترنتی صندلی اداری