Arqueologia guarani no Baixo Iguaçu – Paraná, Brasil: estudos da tecnologia cerâmica do sítio BI21

Contenido principal del artículo

Jedson Francisco Cerezer
Lucas Rohr Lopes
Thiago Vieira Torquato
Josiel dos Santos
Raul Viana Novasco
Valdir Luiz Schwengber

Resumen

O presente artigo trata dos estudos realizados sobre o sítio arqueológico Ponte Alta (BI21CLM-ST), localizado no
município de Capitão Leônidas Marques, estado do Paraná, Brasil. O sítio está implantado na margem direita do
baixo curso do Rio Iguaçu, a 100 km de sua foz no Rio Paraná. Situado no horizonte cronológico do Século XVI da Era
Cristã, esse sítio é composto por material cerâmico Guarani, cuja análise foi pautada nos protocolos propostos por
Cerezer (2017). A partir do cruzamento dos resultados nas análises tecnológicas e morfológicas do acervo cerâmico,
de informações acerca da implantação do sítio na paisagem e em âmbito regional e da sua situação no panorama
cronológico que caracteriza o processo de ocupação Guarani na Bacia do Prata, propõe-se uma reflexão acerca dos
modelos teóricos que tratam, a partir da cultura material, das estratégias de mobilidade e ampliação dos territórios
dos povos Guarani no Brasil Meridional.

Detalles del artículo

Cómo citar
Cerezer, J. F. ., Rohr Lopes, L., Vieira Torquato, T., dos Santos, J., Viana Novasco, R., & Schwengber, V. L. (2022). Arqueologia guarani no Baixo Iguaçu – Paraná, Brasil: estudos da tecnologia cerâmica do sítio BI21. Revista De Antropología Del Museo De Entre Ríos, 6(2), 10–23. https://doi.org/10.5281/zenodo.6676457
صندلی اداری
Sección
Artículos de investigación

Citas

Bonomo, M., Angrizani, R. C., Apolinaire, E. & Noelli, F. S. (2015). A model for the Guaraní expansion in the La Plata Basin and littoral zone of southern Brazil. Quaternary International, 353, 54-73.

Brochado, J. J. J. P. (1984). An Ecological Model of the Spread of Pottery and Agriculture Into Eastern South América. (Doctoral thesis). University of Illinois, Champaign, USA.

Brochado, J. J. J. P. & Monticelli, G. (1994). Regras práticas na reconstituição gráfica das vasilhas de cerâmica Guarani a partir dos fragmentos. Estudos Ibero-Americanos, XX(2), 107-118.

Cavalheiro, A. C. M., Souza, J. G. & Merencio, F. T. (2010). Programa de Prospecções Arqueológicas: Usina Hidroelétrica Baixo Iguaçu, Rio Iguaçu- Paraná. Relatório Final. Curitiba/PR: EPPC – Estudos e Projetos em Patrimônio Cultural.

Cerezer, J. F. (2011). Cerâmica Guarani: Manual de Experimentação Arqueológica. Erechim/RS: Habilis.

Cerezer, J. F. (2017). Tecnologia e Simbolismo na Expansão Guarani no Sul do Brasil. (Tese de Doutoramento). Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal.

Chmyz, I. (1971). Pesquisas arqueológicas no médio e baixo rio Iguaçu. Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas 4. Publicações Avulsas. Museu Paraense Emílio Goeldi, 15, 87-114.

Chmyz, I. (1976). Terminologia arqueológica para a cerâmica. Cadernos de Arqueologia, 1(1), 119-148.

Chmyz, I. (1981). Relatório das Pesquisas Arqueológicas Realizadas na Área da Usina Hidrelétrica de Salto Santiago (1979/80). Florianópolis/SC-Curitiba/PR: Convênio Eletrosul-IPHAN.

Chmyz, I. (Coord.) (1983). Projeto Arqueológico Itaipu. Sétimo relatório das pesquisas realizadas na área de Itaipu (1981/83). Curitiba/PR : Convênio Itaipu-IPHAN.

Chmyz, I., Sganzerla, E. & Volcov, J. (1993). Estudo Ambiental do Projeto da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias – Patrimônio arqueológico e paleontológico. Curitiba/PR: COPEL.

La Salvia, F. & Brochado, J. J. J. P. (1989). Cerâmica Guarani. Porto Alegre: Posenato Arte e Cultura.

Meggers, B. & Evans, C. (1970). Como Interpretar a Linguagem da Cerâmica. Manual para arqueólogos. Washington, D.C.: Smithsonian Institution.

Noelli, F. S. (1993). Sem Tekohá não há Tekó (em busca de um modelo etnoarqueológico da subsistência e da aldeia Guarani aplicado a uma área de domínio no delta do Jacuí-RS). (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Noelli, F. S. & Brochado, J. J. J. P. (1998). O cauim e as beberagens dos Guarani e Tupinambá: equipamentos, técnicas de preparação e consumo. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 8, 117-128.

Noelli, F. S., Brochado, J. J. J. P. & Corrêa, A. A. (2018). A linguagem da cerâmica Guarani: sobre a persistência das práticas e materialidade (parte 1). Revista Brasileira de Linguística Antropológica, 10(2), 167-200.

Orton, C., Tyers, P. & Vince, A. (1993). Pottery in Archaeology. London: University Press Cambridge.

Schmitz, P. I. (1991). Migrantes da Amazônia: a Tradição Tupiguarani. Documento, 5, 31-66.

Schwengber, V. L., Mello, A. B., Novasco, R. V., Cerezer, J. F., Torquato, T. V., Lopes, L. R., Mello, A. M., Neves, G. V., Seidel, L. B., Junior, L. M., Pereira, D. G., Konrad, W., Pacheco, F. B., Silva, A., Santos, J., Requia, D., Melo, R., Ronconi, R., Stenio, j., Couto, e. m., Joaquim, l. e. l. & Schwengber, l. m. k. (2019). Programa de Resgate Arqueológico, Monitoramento e Educação Patrimonial nas Áreas de Influência da UHE Baixo Iguaçu, Municípios de Capanema, Capitão Leônidas Marques e Realeza – PR. Relatório Consolidado de Atividades de Resgate Arqueológico, Espaço Arqueologia, Tubarão/SC.

Shepard, A. O. (1956). Ceramics for the Archaeologist. Washington D.C.: Carnegie Institution of Washington,

Soares, A. L. R. (1996). Organização Sócio-política Guarani: Aportes para a Investigação Arqueológica. (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS.

Soares, A. L. R. & Noelli, F. S. (1998). Tentando Pensar Modelos Sociais na Arqueologia Guarani. Trabalho apresentado no 3º Encontro Estadual de História, Porto Alegre/RS.

Souza, J. G., Corteletti, R., Robinson, M. & Iriarte, J. (2016). The genesis of monuments: resisting outsiders in the contested landscapes of southern Brazil. Journal of Anthropological Archaeology, 41, 196-212.

فروشگاه اینترنتی صندلی اداری